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José Luís Peixoto estará em Luanda, Angola, onde participará em diversas atividades no âmbito das celebrações do Dia Mundial da Língua Portuguesa.
6 de maio, 16h — Conversa sobre Produção Literária com José Luís Peixoto — No espaço Livrus.com, Rua dos Funantes, Largo do Lote, 18, Prenda
7 de maio, 18h — Escritor do Mês, com José Luís Peixoto — Camões, Auditório do Centro Cultural Português, Luanda
8 de maio, 17h — Sessão Bolachão — Teatro do Instituto Guimamrães Rosa
9 de maio, 16h — Caminhada Literária — Centro Cultural Português até Instituto Guimarães Rosa
José Luís Peixoto participará en las siguientes actividades literarias en la Feria del Libro de Buenos Aires:
28/04 | 15h | Charla con José Luis Peixoto, Claudia Piñero y Lídia Monteiro
Stand Lisboa, Predio Ferial La Rural Av. Santa Fe 4201
Las novelas Comida de Domingo (Penguin Random House), Galveias (Penguin Random House), Autobiografía (Penguin Random House), En Tu Vientre (Penguin Random House), Cementerio de Pianos (Editorial HUM) y Te me Moriste (Portaculturas) están disponibles en Argentina.
Os assuntos que mais inflamam as redes sociais e, por consequência, os mais apetitosos para o algoritmo, são também os que mais perdem ao ser debatidos nesse espaço de superficialidade e argumentos grosseiros. A complexidade do debate transforma-se num conflito reles entre perfis a arremessarem clichés uns aos outros. Caso se tratem de reflexões que, direta ou indiretamente toquem as questões da literatura, muito melhor é abordá-los nas Conferências Weidenfeld, na Universidade de Oxford.
Juan Gabriel Vásquez teve essa oportunidade em 2022 e, agora, temos nós a oportunidade de acompanhar essas reflexões por escrito. Ao longo de quatro conferências, que aqui correspondem a quatro capítulos, Vásquez apresenta algumas das suas preocupações relativas ao momento atual do romance. Logo na primeira, tira do caminho aquela que, com menos delicadeza, lhe poderia valer um cancelamento. Corajosamente, refere-se à chamada “apropriação cultural” que, neste caso, alude às ideias que põem em dúvida a legitimidade de se contar uma história a partir de uma perspetiva alheia.
Avançando por esse terreno minado, Juan Gabriel Vásquez escuta as queixas, os argumentos para essas ideias, reconhece-lhes algumas razões, respeita-os e, logo em seguida, apresenta a sua discordância e argumentos. Essa elegância estabelece os termos e as regras do debate e, a partir da clareza do raciocínio, leva a discussão para o território da literatura: a reflexão e os fundamentos.
Ao falar sobre romance contemporâneo, o pensamento de Vásquez pode ser extrapolado para muitas outras matérias que padecem das mesmas dificuldades de avaliação. Neste caso específico, além da alteridade, que é inseparável da ficção, traz também contributos para outros temas de sempre da experiência literária, como é o caso da relação com o tempo, que é o mesmo que dizer com a história, a transfiguração desta através do mistério, da forma, e a liberdade. Vásquez termina este ciclo de conferências referindo-se diretamente à liberdade mas, de facto, esse foi o grande tema que abordou desde o início.
Uma das marcas infalíveis que distingue um grande escritor é saber porque fez todas as escolhas presentes na sua escrita e, ao mesmo tempo, não saber. Ou seja, deve apresentar razões inteligíveis para as suas opções. Esse pensamento é a estrutura que confere solidez e pertinência. Antes ou durante o texto, o escritor identificou os elementos em causa, relacionou-os e tirou as suas conclusões. Ainda assim, quando leva esse raciocínio às últimas consequências, depara-se com as dúvidas que pertencem ao ser humano, à sua imperfeição. A este aparente paradoxo, essencial para a escrita e para a consciência da escrita, Vásquez chama “ética da ambiguidade” e, logo no início, cita Tchékhov. Quando um editor o criticou pela sua incapacidade de tomar posições inequívocas nos seus textos, Tchékhov escreveu: “Tem razão em exigir que um autor tome consciência do que faz, mas confunde duas coisas: responder às perguntas e formulá-las corretamente. Só esta última tarefa se exige de um autor.”
La Tradución del Mundo, Las Conferencias Weidenfeld 2022, Juan Gabriel Vásquez, Alfaguara (Espanha), 2024
(Publicado no Jornal de Letras, em fevereiro de 2024, na coluna "Fiquei a pensar", onde JLP escreve sobre as suas leituras.)
Com curadoria de José Luís Peixoto, a edição de 2024 do Festival Latitudes tem lugar de 11 a 14 de abril, em diversos espaços de Óbidos. VER PROGRAMA AQUI.
O Centro de Interpretação José Luís Peixoto fica localizado em Galveias (concelho de Ponte de Sor, Alto Alentejo), e está aberto nos seguintes horários:
Terça-feira a Sábado
Das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 18h00
As visitas ao Domingo são sujeitas a marcação.
Para mais informações e agendamento de visitas: 933982595
centrodeinterpretacao@jfgalveias.pt
Na terceira conversa do ciclo "Antes de Fazermos 50", José Luís Peixoto e Fernando Ribeiro conversam sobre o tema "Família". Ver aqui:
No fim de agosto e no início de setembro de 2024, Fernando Ribeiro e José Luís Peixoto farão 50 anos. Até lá, partilharão uma série de oito conversas mensais, chamada "Antes de fazermos 50".
"7 Janeiro" é o nome do trabalho fotográfico de Maria Peixoto Martins, patente no espaço de exposições temporárias do Centro de Interpretação José Luís Peixoto, em Galveias.
No Sábado, dia 16 de março de 2024, às 16h, na livraria Janela, José Luís Peixoto participará na apresentação do seu romance Almoço de Domingo, publicado pela Companhia das Letras.
A livraria Janela fica na Rua Maria Angélica, 171 - loja B - Jardim Botânico, Rio de Janeiro - RJ, 22470-202
José Luís Peixoto is intervewed by fellow writer Arshad Waheed on Pakistani Channel PTV World.
February 2024
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