De Ana a 31.01.2012 às 00:31
Acabei de acabar o “Livro”. Acho que fica em todos uma sensação de não o querer terminar. Quando procuro o que dizer sobre o livro a palavra que mais me ocorre é Ternurento… disse-o a um amigo que leu antes de mim e ele acha o mesmo, e é efectivamente um adjectivo que não se aplica a muitas coisas, talvez à excepção dos olhos doces de um cão, do que mais genuíno existe na natureza. Agarra-nos de início, faz-nos sorrir com descrições tão nossas, às vezes quase nos parte o coração e divide-nos entre acabar de ler de uma só vez ou reservar sempre um bocadinho para depois. Do 1 para o 2 é incrível a mudança de registo e quase parecem dois livros de autores/narradores diferentes. Acho que existe um 3 em que, seguindo a tal espiral, a mãe (o autor) nos pousa o livro nas nossas mãos.
Enfim, adorei.