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Apesar das enormes amplitudes térmicas (à volta de uns 10 graus de manhã, vinte e tal a partir do meio-dia e até às cinco da tarde, hora em que começa a descer vertiginosamente até que, de madrugada, estão temperaturas próximas dos 3/4 graus), é fabuloso estar na Namíbia.
A apresentação na manhã de ontem na Universidade da Namíbia (UNAM), foi um momento que dificilmente esquecerei. Acredito que muitos dos presentes poderão dizer o mesmo. Começámos às 10, acabámos às 13, poderíamos ter acabado muito mais tarde. Nunca nos faltou assunto.
Seria muito bom se, em Portugal, se conhecesse o trabalho de ensino da nossa língua que se faz em países como, por exemplo, a Namíbia. Beneficiando bastante da proximidade com Angola, o ensino do português vai começar a fazer parte já no próximo ano lectivo do currículo das línguas estrangeiras que podem ser estudadas no ensino secundário na Namíbia. Aqueles que, na Universidade, já estudam português mostram que, neste país, o futuro sorri.
(Na foto: parte do que se via desde a mesa, na Universidade, antes de começar a apresentação.)
À tarde, com membros da comunidade portuguesa, alunos e professores de português do Centro Português Diogo Cão, entre outros, tive também uma oportunidade excelente de falar daquilo que tenho escrito, de autografar livros meus (em português e em inglês) e de ter a grata ocasião de conversar com várias pessoas que já tinham lido livros meus aqui na Namíbia. Aquilo que sinto perante esse facto (essa consciência) é positivamente esmagador.
Não posso deixar de agradecer a todas as pessoas que me receberam em Windhoek e de dar os parabéns sentidos pelo seu excelente trabalho.
Entre compromissos, também estou a ter a possibilidade de conhecer um pouco deste país fascinante.
Amanhã, chegarei a Joanesburgo para 5 apresentações.
(Na foto: Perdeu-se na Universidade da Namíbia. É favor devolver.)
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