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No fim deste dia, agradeço às professoras Eugênia dos Santos, Ana Laura Marques e Natividade Lemos. Hei-de tentar agradecer pessoalmente mas, para já, agradeço assim, por escrito, perante os vossos olhos. A estas professoras devo o prazer destes dias no Chile, devo a existência deste livro chileno e devo o privilégio deste contacto com estudantes de português da USACH.
O dia começou com uma micro-oficina de escrita. Depois dos rudimentos, a micro-oficina deu origem a micro-contos com helicópteros, o rato Mickey, electricidade e Pablo Neruda. Uma hora e meia bem aproveitada.
À tarde, leram-se poemas na relva. Emocionei-me com uma aluna que conheceu "Morreste-me" há três anos e que escreveu sobre e a partir dessa leitura. Acabei por ler o primeiro capítulo desse livro. Ouvi vários poemas meus lidos em português com pronúncia chilena.
Pelo meio, ainda tive tempo de entregar alguns prémios de escrita e de tradução e de responder a duas entrevistas (rádio e jornal).
Na USACH, o departamento de português partilha instalações e alunos com o departamento de japonês. Sim, os portugueses foram os primeiros ocidentais a chegar ao Japão e, sim, a maior comunidade de japoneses no estrangeiro fixou-se no Brasil.
Na USACH, há muita relva onde se namora, há violas e matraquilhos, há cartazes e murais de orgulho mapuche e há vendedores de filmes, discos e livros piratas (espanto). É um excelente lugar para passar uma sexta-feira de sol.
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